segunda-feira, 27 de agosto de 2012

QUAL A IMPORTÂNCIA EM SE TER UM ABDOMEN PERFEITO?


QUAL A IMPORTÂNCIA EM SE TER UM ABDOMEN PERFEITO?

A propaganda é tentadora: o produto ideal para definir abdômem facilmente, no conforto de sua casa, de preferência sem esforço. Mas será que estas promessas para se um abdômen definido podem ser cumpridas?
Como já sabemos (sabemos, certo?), não existe uma fórmula para emagrecer mágica, que vai te deixar com o peso ideal de uma hora para outra.
Com o acompanhamento de um bom programa de emagrecimento e com a prática de alguns exercícios físicos, mesmo que minimamente, reduz-se peso de forma natural e saudável.
Mas será que estas recomendações também servem quando o que se quer é definir abdômen?
Sim porque jamais alguém conseguirá definir abdômen, no sentido literal da expressão, caso aquelas gordurinhas estejam acumuladas na barriga. Afinal, tecnicamente falando, um abdômen definido é aquele cujo músculos estão tonificados por atividade física. Através da prática de exercícios abdominais, por exemplo, pode-se definir abdômen. Portando, os músculos ficarão definidos, mesmo que "escondidos" pela camanda de gordura.
Mas a resposta é não porque o que se quer, na verdade, é obter aquele efeito "tanque de lavadeira" na barriga!
Antes de mais nada, é preciso avaliar a quantidade de gordura sobre os músculos abdominais (ou, em termos mais simples, o tamanho da "barriguinha"). Como vimos, é possível sim definir abdômen com a prática de exercícios abdominais, porém a definição ficará escondida pela camada de gordura — e normalmente não é isso o que se quer.
Se for o caso, deve-se avaliar a possibilidade de um programa de emagrecimento e exercícios mais completo para promover a perda de peso. A prática de exercícios físicos ajudará na queima de calorias de maneira global.
Com a barriguinha em ordem, então a prática de exercícios abdominais é o caminho para se definir abdômen.
Um estudo cientifico constatou que pacientes ignoram que gordura abdominal aumenta risco de enfarte 
A maioria dos pacientes, e até mesmo alguns médicos, não sabem que a circunferência da cintura é um importante fator de risco para doenças cardíacas, que matam 17 milhões de pessoas todos os anos no mundo. Uma pesquisa internacional divulgou que apenas uma minoria dos pacientes e que cerca de 60% dos médicos sabem que, quanto maior a cintura, maior o risco de ter um enfarte.
Uma cintura de mais de 88 cm para mulheres e 102 cm para homens, considerando a América do Norte, representa um risco maior de doença cardíaca. Os números são ligeiramente menores para as Américas Latina e Central, para o Oriente Médio, para a Índia e para a Ásia, com 80 cm para mulheres e 90 cm para os homens.
O sobrepeso e a obesidade são calculados pelo índice de massa corporal (IMC), obtido pela divisão do peso em quilos pela altura em metros ao quadrado. Um IMC acima de 25 representa sobrepeso, e acima de 30, obesidade. Mas a circunferência da cintura tem se mostrado um indicador mais preciso, porque também está ligada a outros fatores de risco como o colesterol alto, a diabete tipo 2 e a hipertensão.
Mais de metade dos pacientes sob risco de doenças cardíacas disseram que nunca foram informados por seu médico sobre a ligação entre a gordura abdominal e o risco elevado de problemas cardíacos.
Os cardiologistas estão vivamente interessados no problema da obesidade. Não que antes eles não estivessem preocupados, mas é que os últimos achados científicos mostram claramente que o excesso de gordura no abdômen (e em particular dentro do abdômen) é um dos fatores mais importantes para o infarto do miocárdio e o derrame cerebral.
De acordo com esses estudos, se no Brasil hipoteticamente ninguém tivesse excesso de gordura no abdômen, haveria uma redução de 45% no número de infartos.
E por que esse tipo de gordura causa problemas cardiovasculares? De uma maneira didática, porque, em excesso, as células de gordura abdominal produzem substâncias que podem causar hipertensão arterial, diminuição do colesterol bom, aumento os triglicérides e diabetes, entre outras alterações que são grandes fatores de risco cardiovascular.

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