domingo, 12 de outubro de 2025

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Suplementação alimentar

Zinco e Musculação

Deficiência de zinco no organismo contribui para o retardamento da cura de uma lesão.


Robert M. Hackman, PhD

O retardamento na cura de algumas lesões decorre de deficiência de zinco no organismo.
O zinco é necessário para promover o crescimento e a manutenção da saúde, além de dar ao corpo a capacidade de reparar lesões.
As dietas são os primeiros focos dessa deficiência, a partir de determinados nutrientes. Por outro lado, exercícios pesados levam a uma significativa perda de zinco, através do suor. E indivíduos com uma grande massa muscular, provavelmente apresentem expressivo requerimento de zinco.

Fisiculturistas e outros atletas apresentam um verdadeiro dilema quando consomem alimentos ricos em zinco.
Isto porque as carnes vermelhas estão na frente de todos os outros alimentos em quantidade de zinco, além de ser rapidamente absorvida e utilizada pelo corpo.
Ironicamente, dietas ricas em massas são condenadas à saúde e gordura. E, com fibras e em carboidratos, geralmente surgem com teores bem baixos em zinco. Frutas, vegetais, batatas e massas são fontes pobres desse mineral. Alimentos ricos em fibras, se considerados componentes de dietas saudáveis, podem diminuir a absorção de zinco. Fisiculturistas e outros atletas que apresentam dietas pobres em gorduras e ricas em fibras estão propensos a adquirir uma deficiência desse mineral.


ZINCO E SEXO




Prejudicar a saúde não significa um sinal de deficiência da reserva. Os primeiros sinais são o olfato e o paladar prejudicados. Seu apetite por alimentos e sexo são prejudicados. O zinco é de interesse particular por fisiculturistas que desejam manter a massa muscular, do mesmo jeito de interesse a todos os homens. O esperma contém uma concentração de zinco maior do que a da próstata (glândula) e mais alta do que qualquer outro fluido do corpo. Isto não quer dizer que o homem seja mais sujeito à deficiência de zinco, mas que este mineral é essencial ao sistema reprodutivo masculino. Quando o zinco está em deficiência, os níveis de testosterona caem, e o exercício pode ser afetado, já que esta é o principal hormônio anabólico do corpo. A glândula timo, uma glândula-mestra do sistema imunológico, que produz células-T, é dependente do zinco para seu próprio funcionamento.

Para fisiculturistas, cujo corpo está em face a uma condição estressante por exercícios intensos, é especialmente importante que o sistema imunológico seja sempre mantido forte.
O zinco é necessário não somente para combater as invasões externas, nas anemias gerais do corpo e na manutenção da integridade das células, e na formação das ligações livres, quando o consumo de oxigênio e exercícios livres são aumentados. Enzimas com antioxidantes no corpo entram para “neutralizar” os radicais livres.
Peroxido de dismutase e catalase, sendo duas destas enzimas, o zinco faz parte da estrutura delas.

Esses radicais livres tendem a atacar o corpo de forma destrutiva, provocando oxidação de lipídios nas membranas das células e até no DNA do corpo. Poluição e o alto consumo de gorduras também produzem radicais livres, sendo que os fisiculturistas são propensos aos radicais livres por duas razões:

  1. Com os exercícios aeróbicos intensos, há uma maior absorção e inalação de poluentes, para dentro dos pulmões.






2.       E o consumo em maior quantidade de carnes e outros alimentos ricos em proteínas também ajuda a manter adequados os níveis de zinco. As principais fontes de zinco são as ostras, o fígado e os rins. Os alimentos geradores de radicais livres — como a gordura saturada e o álcool — aumentam a necessidade de zinco, que age como um antioxidante.

SUPLEMENTO DE ZINCO

A RDA para o zinco é de 15 mg para os homens e 12 mg para as mulheres. Mas a pessoa que não apresenta uma dieta balanceada pode se beneficiar com a ingestão de 15 mg a 20 mg de zinco.

O organismo não pode diferenciar o zinco obtido dos alimentos daquele proveniente dos suplementos. Compostos inorgânicos simples, como o óxido de zinco e o sulfato de zinco, são tão eficazes quanto os complexos orgânicos (como o gluconato e o aspartato de zinco).

Mas quando o zinco é ingerido junto com outros minerais, como ferro e cálcio, pode haver uma competição entre eles pela absorção intestinal.

Outros sinais de sua deficiência são: diminuição da massa muscular, perda de apetite, cansaço e dificuldade de cicatrização de feridas.

Em idosos, comuns os casos de deficiência de zinco.

Os pesquisadores do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos verificaram que a combinação de soja e zinco pode resultar em diminuição do nível de colesterol sanguíneo.

O especialista Walter Mertz calcula que um homem de 70 quilos deve ingerir de 12 a 15 mg de zinco por dia, e que as dietas vegetarianas dificultam a absorção do zinco, já que contêm substâncias que o inativam.

UM ATO BALANCEADO

Você não pode considerar a ingestão de zinco puramente ou isoladamente. Ingerir complexos minerais é o meio mais apropriado de manter o equilíbrio do corpo, esses dois minerais agem juntos.

O zinco é um mineral de grande importância para o corpo humano, pois é essencial para a síntese de proteínas e para o desenvolvimento normal dos órgãos reprodutores. Além disso, o zinco participa de várias reações enzimáticas, sendo necessário para o crescimento e para a reparação dos tecidos.

O zinco também atua no metabolismo do fósforo e na absorção da vitamina A, contribuindo para o bom funcionamento do sistema imunológico e proporcionando maior resistência e força.

 

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