A remada
alta é um dos exercícios mais clássicos e eficientes da musculação. Durante
muito tempo, ela esteve no mesmo patamar de popularidade que movimentos como
barra fixa com desenvolvimento, agachamento profundo e arranco com as duas
mãos.
Com uma pequena variação — usando pernas e costas para levantar mais peso —
temos o high pull, que também é excelente e mereceria estar no top 4 de
exercícios para força e massa muscular.
Nos anos
1940 e 50, a remada alta era praticamente obrigatória em qualquer treino sério.
Veja este exemplo do York Course Nº 8, criado por Bob Hoffman no fim da
década de 1940. É simples, direto e muito eficiente:
Curso com
1 haltere pesado
- Tocar os pés com as mãos, mantendo
o haltere acima da cabeça
- Rosca invertida inclinado
- Rosca normal inclinado
- Barra fixa e desenvolvimento
com um braço
- Swing (balanço) com um braço
- Remada alta
- Desenvolvimento militar com
um braço
- Swing com um braço e passada
(split)
- Arranco com um braço sem
mover os pés
- Desenvolvimento lateral
- Remada inclinada
- Flexão lateral de tronco
Era
simples e funcionava. Naquela época, ninguém torcia o nariz para a remada alta
— muito pelo contrário, era queridinha dos “old school lifters”.
Nos anos 70 e 80, o lendário treinador Vince Gironda até criou uma variação da
remada alta para focar mais nos ombros, mostrando que o exercício ainda tinha
espaço para inovação.
Resumo: a remada alta e suas variações
são movimentos completos, simples e eficazes. Vale a pena incluir no treino —
se até os “old school” juravam por ela, algo de bom tem aí.
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